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 Entre o Céu e o Bonsai - Quarto Capitulo

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Entre o Céu e o Bonsai - Quarto Capitulo Empty
MensagemAssunto: Entre o Céu e o Bonsai - Quarto Capitulo   Entre o Céu e o Bonsai - Quarto Capitulo I_icon_minitimeDom Ago 10, 2014 9:20 pm





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A Fronteira (é o lugar onde estão os tesouros)

O Bonsa



Voltei ao meu apartamento e peguei minha máquina fotográfica, parceira dos passeios e finais de semana e fui para uma feira que acontece todos os sábados.
A rua estava muito movimentada, tinha muitas antiguidades, comidas, pinturas, artistas de rua, discos de vinil e um corredor só de barracas com flores. Caminho no meio olhando o que os olhos conseguiam alcançar e fico encantada com a quantidade e variedade de flores e até umas plantas que eu não consegui distinguir se são flores ou frutas, como um vaso com uma planta que as flores (se eram flores!) parecem cachos de uva miniatura em tons de roxo.
Continuo caminhando e chego a uma barraca chinesa com bonsais e lembro no mesmo instante da arvorezinha do bolo e fico muito feliz de ver que são muito parecidos, minha felicidade é a mesma de ter descoberto um tesouro muito valioso, eu já conhecia estas plantas no Brasil, mas estas era diferentes pareciam mais reais, com troncos fortes e muitas folhas. Foi difícil escolher tem vários, de diversos tamanhos e preços, escolhi os bonsais mais parecidos com a árvore de biscuit e compro dois, um para minha casa e outro para a ONG, para colocar na minha mesa de trabalho.
Rodei pela feira, mais um pouco e voltei para casa, estou muito cansada e segunda feira começa a nova e definitiva etapa da minha vida nos EUA.

Acordo animada, já é segunda feira e dormi praticamente todo o domingo para repor as forças de tanto trabalho braçal, carregar e organizar.
Lembro de levar um dos bonsais e escolho um e coloco com cuidado dentro de uma bolsa de papel , romantica estampadinho com flores miudinhas de cerejeiras, ainda bem que guardei porque neste momento ela serviu feito uma luva, com o bonsai dentro ficou parecendo um presente finíssimo e de bom gosto. Chegando ao abrigo pretendo colocar a arvorezinha de biscuit ao lado, porque são idênticas.

Pego o metro para Watts olhando as pessoas a minha volta com semblantes descansados e isolados em seus fones de ouvido ou lendo jornais e livros. A bolsa com o bonsai fica no meu colo o que dificulta ler um dos jornais que ficam disponibilizados nos bancos dos metrôs e tem um ao meu lado, com uma noticia de capa sobre a abertura do novo abrigo da ONG. Mas deixo pra lá, é só uma noticia como tantas outras. Os trabalhos é que são importante e estou preocupada porque não sei como vou lidar com tudo, talvés eu esteja sentindo isto porque é o primeiro dia.

O corredor em frente a minha sala já esta cheio de crianças. Alguns muito calados, outros brincando, e uma garotinha muito magrinha com a aparência de 3 anos de idade, chora copiosamente com uma voluntária que está com um copo de água ajoelhada do lado tentando acalmá-la. Eu passo por todos, vou até minha sala, coloco o bonsai em cima de uma mesa e volto para pegar a menina que está com um crachá escrito Moly, liberando a voluntária para organizar e separar as crianças em seus quartos.

Passaram-se duas horas, e eu já havia dado um banho na menina, arrumado seus cabelos difíceis de arrumar porque são curtos, parecia que só caberia uma tiara ou faixa, mas deu para separá-los em pequenos coques com elásticos coloridos, vesti um abrigo rosa, coloquei um tênis branco, cachecol e luvas também rosa e ela ficou uma princesa negra dos novos contos da Disney, muito magrinha. Durante todo o trabalho ela se deixou ser arrumada, não impôs nenhuma resistência ou contrariedade, mas não parou de chorar, nem um segundo que fosse, nem para soluçar.
Suspiro de leve para não assustá-la, mas não sei o que fazer, conversei, argumentei, fiz carinhos, e nada! Só me resta tentar fazer ela dormir e coloco uma toalha no meu colo e acomodo Moly que debruçou a cabeça nos meus ombros em cima da toalha que vai amparar suas lágrimas. Ela me abraçou mas continuou chorando, desta vez , bem no meu ouvido e eu andava pela minha sala ampla e iluminada, que contém uma mesa redonda, 4 cadeiras e uma estante grande, grudada na parede com livros técnicos, . Em um canto tem 5 caixas grandes contendo livrinhos infantis, livros didáticos que serão organizados numa brinquedoteca e ainda uma escrivaninha com um computador, telefone que ainda não foram instalados e pastas com documentos.
Meu trabalho será cuidar da chegada e transferência das crianças, auxiliando Steve e uma psicóloga e a chegada e distribuição dos materiais pedagógicos por doações e intercambio entre Ongs, instituições e colaboradores, auxiliando tio Fred.

Estava andando e embalando Moly quando minha porta se abriu e Keanu Reeves em pessoa muito sério entrou e encheu a sala com sua presença e calor, foi a entrada mais inesperada neste dia e nesta situação com Moly que parece que não o ouviu, porque não se moveu e continuou seu choro alto e sentido.
Ele me viu logo que entrou e eu fiz um sinal apontando para as costas de Moly e dando de ombros num pedido de desculpas, mesmo nesta situação o calor dele invadiu a sala inteira.
Ele assentiu com a cabeça que compreendia e fez sinal de tudo bem e fechou a porta atrás dele devagar para não assustar a menina e eu fiquei agradecida.
Ele primeiro olhou todo o ambiente em voltal e depois andou de forma muito calma até a estante onde tinha porta retratos com fotos da minha família, que tia Rose caprichosamente arrumou e colocou ali. Tia Rose adorava fotografias e não deixaria minha sala sem elas.
Ele ficou observando as fotografias mais tempo do que eu queria. Percorreu toda a estante observando os livros entre diversos materiais educativos e parecia compenetrado no ambiente sem se abalar com o choro da menina.
Ele se movia muito devagar, se dirigindo até a janela vislumbrando a paisagem de Watts que aparece da minha janela onde se vê o transito, prédios baixos e a estação do metrô.

Foi até as caixas dispostas no canto da sala e quando voltou, viu o bonsai dentro da bolsa em cima da mesa. Ele fez uma expressão que pareceu ser de surpreendido com o que viu. Depois de uns segundos ele olhou para mim e fez sinal perguntando se podia tirar lo da bolsa, e eu fiz que sim com a cabeça.
Ele foi até a bolsa e olhou uns segundos sem tocar, depois levantou seus olhos para mim e me perguntou por sinais se era meu, acenei que sim e parece que o efeito da surpresa passou pois a expressão do seu rosto mudou. Ele me sorriu e eu retribui feliz por ele estar aqui de novo.

Ele tirava o bonsai da bolsa em câmera lenta para não machucar as folhas enquanto Moly aos poucos foi cessando o choro, se entregando ao sono numa sincronia inacreditável.

Ele sentou em uma das cadeiras com o bonsai nas mãos sem tirar seus olhos do vaso.
Eu me movi em sua direção e ele levantou a cabeça me olhando e eu fiz sinal que levaria Moly para uma cama, ele assentiu de pronto e fez gestos dizendo que ficaria ali.

Levei a menina até um quarto dando graças a Deus, sinto doer meus braços e minha cabeça está estourando. Com certeza vou precisar de um analgésico, foram mais de duas horas de choro ininterrupto. O quarto estava vazio, todas as crianças estavam no pátio com outros voluntários.

Antony um voluntário entrou me viu e saiu silenciosamente. Coloquei Moly na cama com cuidado para não acorda-la e Any uma voluntária que chegou hoje abriu a porta e ficou me esperando, fui até ela e conversamos baixinho. Ela foi avisada por Antony que Moly havia dormido e se prontificou a ficar ali até ela acordar e me retirei aliviada.
Passei na cozinha e tomei uma aspirina com um copo cheio de água para refrescar minha mente. Precisei respirar antes de voltar para a minha sala com o coração aos saltos por saber que ele estava ali.

KEANU POV:
Ver ela com a menina se mostrando tão carinhosa e paciente é uma visão delicada, e ela ter enxergado o bonsai me desperta ainda mais um desejo que sinto desde o primeiro momento que a vi: eu gostaria de saber mais dela, posso convidá-la para almoçar só para conversa eu sempre aguentei isto muito bem, ela é alguém que não se descarta porque não é uma possibilidade de sexo.
Infelizmente mexe muito com minha libido e estou aliviado por ela estar de jaqueta, que esconde sua pele e uma leve parte dos seus seios nos decotes que usa, me bloqueando parte da visão de todos a tentação que ela é pra mim.

Eu admiro o bonsai, é bonito e forte, ela teve o cuidado na escolha porque é muito semelhante com a do bolo. Lembro que quando fui escolher a arvorezinha foi me apresentado mais de 30 modelos e tamanhos. Não estou acreditando ainda que ela é tão sensível que e a mensagem chegou a pelo menos uma ONG. Em nenhuma anterior a arvorezinha foi percebida ou questionada, eu não esperava por isto, é uma agradável emoção me proporcionada por ela.

LIVIA POV.
Quando entrei de volta na sala ele estava ainda admirando o bonsai.
Sentei numa cadeira a sua frente e ele me perguntou sem tirar os olhos da planta.
- Você conhece alguma história sobre bonsai?
- História? Não! na verdade nunca tive um antes, comprei este porque achei linda a arvorezinha do bolo que você doou e vi que são semelhantes, curvadas para um só lado, tive sorte de encontrar uma igualzinha é linda e deixei a de biscuit para colocar aqui do lado só um minuto!
Fui até minha mesa e peguei a de biscuit que guardei com cuidado e trouxe, plantando do lado da verdadeira. Fiquei curiosa para saber a história.
-Você me contaria a história Keanu? Eu gostaria de saber se não for incomodo para você!
- Observo que ele estava mergulhado num longo silencio com seus olhos entre eu e o bonsai, parecendo um garoto que está com a menta vazia só observando o que acontece em sua volta sem acreditar no que está vendo. Ele me olha dentro dos meus olhos e eu sinto uma emoção antecipada, como se eles me antecedessem alguma coisa que ainda não sei o que é. Ele se voltou para o bonsai, se recostou no encosto da cadeira para ficar mais confortável e cruzou os braços.

KEANU POV. ON
Vou falar devagar para que ela entenda. Enfim vou contar para alguém esta história que nunca tive a oportunidade de contar antes, estou muito surpreendido por ela ter achado uma raridade que guardo comigo a tanto tempo.
- Lívia a história do bonsai tem origem na China e no Japão. Existem muitas histórias e algumas lendas sobre o bonsai e seu surgimento. Se você procurar vai encontrar e ouvir muitas. Alguns dizem que é originário do Japão outros que surgiu na China e depois foi levado para o Japão. Não importa. O que mais chamou a minha atenção para o bonsai é o seu significado que conheci através de uma lenda. Eu ouvi esta história numa viagem a China e foi contada por um amigo.

- A lenda conta que monges Taoistas costumavam meditar subindo montanhas na China. Eles sempre buscavam os prados e jardins em cima delas para ficar lá no alto prolongando o estado de meditação por dias. Iam sem pressa, orando e meditando e no caminho subindo nos penhascos eles encontravam, pequenas arvores agarradas aos abismos dos despenhadeiros. Eram lugares onde nada nascia ou crescia, só algumas raras destas pequeninas árvores que não eram apanhadas, devido a sua difícil localização.
Para conseguir uma tinha que ser feito um esforço e correr muitos riscos, dizem que muitos monges que desapareceram sem nunca terem sido encontrados, foi porque morreram tentado alcançá-las.
Estas pequeninas arvores são na verdade miniaturas de arvores normais, não cresceram porque tinham muitas restrições para se desenvolver. Só sobreviveram por serem muito fortes. Suas raízes se incrustam nas pedras e elas tinham muito pouco ou quase nada de água e alimento, além de serem expostas a todas as intempéries que as castigavam constantemente. Sozinhas no despenhadeiro onde nada cresce elas eram constantemente varridas pelo vento. Os galhos, bem como o tronco, cresciam só para um lado porque o vento no lugar onde estavam soprava constantemente na mesma direção. Os galhos crescem de todos os lados do tronco, mas, no final, todos são curvados para um lado. Muito tempo depois elas passaram a ser cultivadas em vasos e o segredo de se obter um bonsai verdadeiro é deixa-lo restrito, não proporcionando a planta suas necessidades básicas de se desenvolver. Ele só será um bonsai se for um sobrevivente.

- Desde que eu conheci esta lenda, sempre que fizemos alguma doação e vimos de perto os projetos, desenvolvidos por pessoas que fazem seus trabalhos muitas vezes voluntário como você, enfrentando tantas dificuldades. Porque são realidades que eu já conheci de perto o que é ser abandonado, morar na rua, ser invisível e ter que sobreviver.
Ser voluntário ou trabalhar em projetos é tentar mudar e ajudar. E na maioria das vezes é sofrer por aquilo que não é possível ajudar ou resolver. Eu sempre mando o bolo com esta árvore, que encomendei de um confeiteiro. Porque ela simboliza esta força e superação de todos os obstáculos que são apresentados todos os dias.
Consta nos documentos que é sua primeira experiência como voluntária e você vai saber e entender Lívia que o abandono existe e é independente de lugar, cultura ou civilização é do humano abandonar . Você se prontificou a fazer algo que não vai ser fácil e eu espero que você consiga sobreviver sem grandes sofrimentos. Mandei o bolo com o desejo de superação a cada um de vocês, tanto das crianças como dos voluntários, porque vocês são para mim um bonsai.
KEANU POV OF

LIVIA POV
- Estou estática e sem fala diante dele - Keanu me contou a história de forma lenta e serena que eu compreendi todos os detalhes e nunca pensei ouvir na vida a mais linda história sobre “força e resistência”. e uma visão tão generosa sobre o futuro do nosso trabalho que me senti valorizada e acolhida.
Sinto uma sensação muito boa ao seu lado e olhando para a planta com todos os seus significados e beleza, sou capaz de ficar aqui por horas e ele parece que ficaria também, não nos olhamos ou emitimos algum som só ficamos ali um tempo olhando para a planta.
Ele se agigantou diante dos meus olhos, pensei que seria só uma doação de dinheiro mas é uma doação de tudo o que o seu coração pode se doar, como a compreensão e valorização das pessoas, das crianças . Todos que se esforçam para que tudo aconteça.
È difícil encontrar tanta sensibilidade e beleza de alma no nosso dia a dia e ele com a história e a planta me balançaram como há muito tempo eu não era balançada. Eu tenho que falar o que estou sentindo pra ele.

Saio do meu estado de encantamento e me arrumo na cadeira, me senti em outra esfera ali com ele olhando o bonsai paralisada por momentos. Mas respiro fundo e consigo dizer da forma mais suave que posso diante da sua leveza de espírito.
- Desculpe Keanu, mas eu acho que deve ser difícil ser tão conhecido, porque todo mundo sabe tudo sobre você, porque a informação está ai para todo mundo ver.
Ele tirou os olhos do bonsai e me fitou diretamente.
Respiro novamente e continuo dizendo a ele;
Ter toda a sua vida numa vitrine deve ser praticamente impossível surpreender alguém. Tudo o que sai e aparece não traduz exatamente quem você é. Eu sei o que representa a mídia e a imagem em exposição!
Obrigada por me contar esta linda história e partilhar sua visão sobre nós. Diante de tudo o que sei sobre sua vida, e o que você faz com doações, mostra o quanto você não só me surpreende, como também um bonsai !

- Eu olho para ele e tento um sorriso de agradecimento e admiração .
Keanu eu vou amar muito mais meus bonsais! agora que sei o seu significado e o que representa para o nosso e o seu trabalho. Obrigada!
LIVIA OF

KEANU POV - Ela falou tantas coisas que me desarmou e fiquei sem palavras só me resta agradecer. Ela é mais sensível e mais sincera do que eu imaginava, perde a oportunidade de travar uma conversa comigo mas não perde a oportunidade de me fazer um elogio. Respondo sorrindo para ela - obrigada a você Lívia então somos todos bonsais .
KEANU OF

A porta se abriu e meu tio Fred colocou a cabeça para dentro procurando por mim..
- Olá Keanu está gostando?
-Sim Fred tudo certo!
- Desculpe alguns imprevistos, nosso primeiro dia!
- Por mim Fred está tudo bem!
-Livia as crianças já estão no refeitório e já estamos servindo, você já pode ir querida, deve estar cansada ficando com Moly toda a manhã.
Tio Fred se foi como chegou de forma rápida..

Prolongou-se o silêncio entre nós e eu me levanto devagar e vou pegar minha bolsa na cadeira da mesa de trabalho, volto e fico de frente com ele que me olhou e levantou se espreguiçando, pelo tempo que ficamos ali sentados. Ele me deu um sorriso falando no seu tom de voz baixo de falar.
- Quer almoçar comigo?
- Sinto um choque com estas palavras, Humm? Ele está me convidando para almoçar? Ah! Mas hoje ele me convida? isto é um desperdício!
Se eu não tivesse que ajudar antes de sair, nem pensaria já estaria lá. Tio Fred me dispensou, mas como posso deixar duas meninas sozinhas na primeira refeição das crianças?
Não posso ir, mas me ocorre uma ideia rápido:

-Que pena, infelizmente eu não posso porque tenho um compromisso inadiável com um ator famosíssimo.
Ele me lança um olhar de interrogação.
- Não sei se você o conhece ele se chama Keanu Reeves e ele vai almoçar conosco aqui na ONG e tenho certeza que ele vai adorar a comida da minha tia, mas quem sabe numa outra oportunidade?
- Dou uma risada diante da surpresa, Então Lívia é espirituosa?
- Mas você vai abrir mão da minha companhia por um astro sem graça?
- È ele até era sem graça antes de eu saber que ele cultiva uma linda história sobre bonsais e filantropia!
- Mas um astro surpreendendo?
- Então!!, a gente pensa que já viu tudo na vida e sabe que tem muito a aprender, mas acaba vivendo um momento tão especial com uma linda história de uma magnifica planta..e vinda de um astro do cinema, não é doido?
Meu coração dispara quando ele solta uma risada e o seu rosto se ilumina e ele pegou meu cotovelo (que eu senti como um choque o calor da sua mão através da blusa) e nos dirigimos para a porta com ele abrindo para eu passar primeiro, e fomos para o refeitório.


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